Linfócito T (em laranja) atacam uma célula cancerosa (imagem ao microscópio eletrônico, aumentado 4000 vezes). |
A vacina é um caso de imunização ativa, porque o próprio
corpo fabrica os anticorpos contra o agente infeccioso. Em geral, tem função de
prevenir uma doença, embora algumas vacinas sejam dadas ao indivíduo doente
para aumentar suas defesas contra microrganismos.
Às vezes, porém, é preciso uma
defesa rápida, por exemplo, quando um indivíduo sofre ferimentos suspeitos de
contaminação pelo bacilo do tétano ou pelo vírus da raiva ou quando é picado
por serpentes peçonhentas. Nesses casos, não se deve esperar que seu corpo
produza anticorpos, pois esse processo é muito lento em relação à capacidade de
proliferação do microrganismo invasor ou ao alto poder tóxico da peçonha.
Depois de entrar em contato com o antígeno do microrganismo, o linfócito T auxiliar estimula a multiplicação de outros tipos de linfócitos que combaterão o microrganismo. |
Assim, deve-se inocular no
indivíduo um líquido obtido do sangue de um animal previamente colocado em
contato com o agente infeccioso – o soro
ou soro imune, com certa quantidade
de anticorpos, que começam a neutralizar imediatamente os antígenos. Depois, o
indivíduo passa a produzir seus próprios anticorpos, impedindo a progressão da
infecção ou da intoxicação.
A preparação do soro pode ser
feita em cavalos, coelhos ou cabras. Esses animais recebem quantidades não
mortais de antígenos, em doses progressivamente maiores, e produzem grande
quantidade de anticorpos. O soro é, então, retirado do sangue do animal e
armazenado para uso em indivíduos atingidos por infecção ou pecadas de animai
peçonhentos.
Na produção do soro antiofídico
(contra picadas de serpentes), por exemplo, as hemácias são devolvidas ao
cavalo, reduzindo, assim, os efeitos colaterais da perda de sangue.
O soro, portanto, tem efeito curativo e é uma imunização passiva, uma vez que o organismo recebe
os anticorpos já prontos.
Uma imunização passiva ocorre
naturalmente durante a gravidez, quando o feto recebe anticorpos através da
placenta, e durante a amamentação, quando os anticorpos são fornecidos tento
pelo colostro (líquido produzido nos três primeiros dias depois do parto) como
pelo leite materno. É por isso que os bebês alimentados com leite materno têm
mais resistência contra infecções, mesmo
contra as gastrointestinais, uma das causas da alta mortalidade infantil
nos países subdesenvolvidos.
Preparação do soro imune:
Fonte: Biologia Hoje ´Linhares,S, Gewandsznajder,F - Ed. Ática
Atividade Curricular - Alunos de Ciências, Biologia e Química
Leia com atenção o post acima, assista aos vídeos e responda as questões abaixo e entregue ao seu professor na sala 7.
1) O que você entende por vacina?
2) Por que, algumas vezes, é necessário tomar o reforço de uma vacina?
3) Quando um indivíduo for picado por uma cobra peçonhenta aplica-se o soro ou a vacina? Por quê?
4) Por que o cavalo não morre ao ser injetado com veneno de cobra? Ele é prejudicado neste processo?
5) Como é feita a imunização passiva pela mãe ao seu bebê?
6) Por que a amamentação é tão importante para o bebê?
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