"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre".(Paulo Freire)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A China na Lua

    A China tornou-se o o terceiro país, além dos EUA e da ex- União Soviética, a enviar e pousar um veículo espacial na Lua.

O jipe-robô Yutu
    A sonda chinesa Chang E3, lançada da base aérea de Xichangem em 2 de dezembro, pousou no dia 14 na cratera lunar Sinus Iridium. Logo em seguida a Chang E3 baixou o jipe-robô Yutu até o solo através de uma plataforma móvel.

  Chang E3 é um módulo de pouso lunar de 1200 kg, alimentado por um reator nuclear tipo "gerador termoelétrico de radioisótopos", com autonomia de 1 ano. No topo, o módulo levou o principal objeto da missão, o robô Yutu de 100 quilos, alimentado por painéis solares e equipados com câmeras de alta resolução e um espectrômetro de raios-x, além de outros instrumentos. Esta missão deverá durar três meses.

Local de pouso na cratera lunar
  Além da exploração sobre rodas, Chang E3 fará observações astronômicas com o pequeno telescópio que ela carrega.

 Outro experimento será a observação da ionosfera terrestre no comprimento de 30,4 nanômetros, na região do ultravioleta. O objetivo será monitorar os efeitos do clima espacial, atividade solar, campo magnético terrestre e choque de partículas carregadas contra a ionosfera terrestre.

  O jipe fará, ainda, observação do solo lunar a uma profundidade superior a 30 metros com o seu radar de última geração






Fontes: http://www.cnsa.gov.cn
               http://english.cntv.cn/01/index.shtml

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Brasil - Maior consumidor de agrotóxicos do mundo

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo e por isso devemos discutir formas de reduzir os impactos negativos ao meio ambiente e à saúde humana decorrentes do uso excessivo de defensivos e pesticidas.

Uma pesquisa divulgada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontou que 36% das amostras de frutas e verduras analisadas em 2011 continham irregularidades na presença de agrotóxicos, contra 29% das amostras analisadas em 2012. A utilização dessas substâncias químicas em grande quantidade, além de prejudicar a saúde humana, é capaz de causar desequilíbrios ambientais com impactos sobre a produção de alimentos.

No ano passado, o Departamento de Agricultura dos EUA identificou que os agrotóxicos estariam por trás da Síndrome do Colapso das Abelhas, nome dado ao aumento crescente da taxa de mortalidade entre esses insetos em diversas regiões do mundos.(Veja postagem anterior).

Algumas espécies de abelhas dão fundamentais para a produtividade agrícola, pois contribuem com a polinização. O governo norte-americano calcula que nos últimos seis anos o agronegócio local perdeu 2 bilhões de dólares decorrentes do desaparecimento de, pelo menos, 10 milhões de colmeias.

O Brasil também vem sofrendo o 'fenômeno'. Nos últimos dois anos, o país caiu da 5ª para a 10ª colocação mundial de exportação de mel por conta do abandono inexplicável de colmeias. Em 2011, o desaparecimento de abelhas chegou a quase 100% em algumas regiões de Santa Catarina, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão de Santa Catarina.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Salvemos as abelhas

Sem as abelhas não haveria alimentos suficientes para abastecer a necessidade atual e crescente da humanidade. Na natureza, a polinização é feita por diversos insetos e animais, mas é a abelha quem melhor contribui para que isso seja feito em grande escala.

Culturas como a da maçã, pera, laranja, melão, melancia, café, castanha, abacate, morango, mitilo, pepino, algodão, soja, pêssego, abóbora, cebola, castanhas, entre outras, dependem diretamente da polinização feita pelas abelhas para desenvolver sua produção. Por isso exercem forte impacto na produtividade agrícola.

As abelhas são responsáveis pela polinização de 70% das culturas agrícolas, impulsionando a produtividade e a qualidade dos frutos e grãos produzidos. Elas garantem também a manutenção e o desenvolvimento das áreas verdes, pois é atribuída às abelhas a polinização de boa parte da renovação das matas e florestas, que contribuem com a geração de oxigênio necessário a toda forma de vida no planeta.

Em 1995 foram feitos nos EUA os primeiros relatos apontando o desaparecimento em larga escala de abelhas, o prenúncio de um fenômeno que hoje repreesenta o maior desafio da apicultura mundial. Estudos científicos indicaram que este desaparecimento era sintomático e epidêmico, causado por um distúrbio que mundialmente passou a ser denominado CCD9 Colony Collapse Disorder - Síndrome do Colapso das Colônias). No Brasil, em particular, a síndrome já se manifesta em vários estados, como SP, RS, SC e MG.

Foi constatado que o CCD afeta o sistema nervoso das abelhas, impactando diretamente sua memória e seu senso de direção. Assim, quando as abelhas operárias visitam as flores para colheita de néctar e pólen no campo, não mais conseguem retornar às suas colmeias. Elas simplesmente desaparecem em meio à natureza.
As causas possíveis são doenças, pragas, fungos ácaros, vírus, mudanças climáticas, formas de manejo, déficit nutricional, defensivos agrícolas - em especial os pesticidas neonicotinoides.
As abelhas estão na Terra há mais de 50 milhões de anos. São organismo únicos e insubstituíveis no meio ambiente, imprescin
díveis para o equilíbrio de nosso ecossistema. Seu desaparecimento traria graves consequências.

Assine a petição pela Proteção às Abelhas, um importante documento a ser entregue a nossas lideranças no site: www.semabelhasemalimento.com.br.



Fonte: www.semabelhasemalimento.com.br

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Cientistas descobrem primeiro planeta rochoso semelhante à Terra


Astrônomos descobriram o primeiro planeta do tamanho da Terra fora do sistema solar que tem uma composição rochosa como a da Terra. O planeta Kepler-78b gira em torna de sua estrela-mãe a cada 8,5 horas, tornando-se um inferno em chamas e não é adequado para a vida como a conhecemos.


"Este planeta é um completo mistério", diz o astrônomo David Lathan, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA). "Nós não sabemos como se formou ou como ele chegou onde está. O que sabemos é que não vai durar para sempre".

Kepler-78b não é só um mundo misterioso, é o primeiro planeta conhecido com tamanho e densidade semelhante ao da Terra. Kepler-78b é cerca de 20% maior que a Terra, com diâmetro em torno de 14.800 km e pesa quase o dobro. Como resultado, tem uma densidade semelhante à da Terra, o que sugere uma composição de ferro e rochas.
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O Kepler-78b orbita uma estrela semelhante ao Sol, tipo G, que se encontra a 400 anos-luz da Terra, na constelação de Cygnus.

Com sede em Cambridge, Massachusetts, o Centro Harvard- Smithsonian (CfA) é uma colaboração entre o Observatório Astrofísico Smithsonian e o Observatório de Harvard. 

Fonte: www.nasa.gov
            www.cfa.harvard.edu/new/2013-25


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Primeiro crustáceo venenoso

Cientista encontraram o primeiro crustáceo venenoso, uma criatura que parece uma centopeia e vive em cavernas submarinas no Caribe, nas ilhas Canárias e na costa oeste da Austrália e, se alimenta de outros crustáceos.


A espécie cega usa um composto que derrete suas presas, semelhante ao veneno da cobra cascavel. O veneno contém um coquetel complexo de toxinas, incluindo enzimas e um agente paralisante. A descoberta foi divulgada na publicação científica "Molecular Biology and Evolution".

O crustáceo rompe os tecidos do corpo da presa com seu veneno e suga o líquido de seu exoesqueleto. "Eles têm pernas robustas e preênseis, que lembram agulhas hipodérmicas" disse à "BBC" Brasil Ronald Jenner, coautor do estudo e zoologista no Museu de História Natural de Londres.

"As pontas das pernas são ocas e têm uma abertura, como nas agulhas. Essas pernas contém um reservatório de veneno rodeado por  músculos. Acreditamos que quando esses músculos se contraem, o veneno é empurrado e injetado na presa".

"Os resultados desse estudo ajudam a melhorar a nossa compreensão sobre a evolução dos venenos dos animais", disse Jenner.

"Essa técnica de se alimentar, semelhante à de uma aranha, é única entre crustáceos. Esse veneno é claramente uma forma de adaptação para essa espécie cega que vive em cavernas pobres em nutrientes".

"Esta é a  primeira vez que vimos veneno sendo usados em crustáceos, e o estudo adiciona um novo grupo importante para a lista de animais peçonhentos."

Venenos são especialmente comuns em três dos quatro principais grupos de artrópodes, como insetos. Crustáceos, no entanto, são uma notável exceção à regra".

"Apesar da variedade, até hoje não se conhecia nenhuma das cerca de 70 mil espécies descritas de crustáceos como sendo venenosa", disse von Reumont.


Fonte: www.g1.com.br

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Plástico autorregenerável

Muitos objetos de uso diário se quebram com facilidade, mas em breve podem se consertar sozinhos, graças a uma equipe de cientistas espanhóis que criou o primeiro plástico capaz de se autorregenerar.

Batizado de "Exterminador" em homenagem ao robô autorregenerativo de metal líquido do filme "O Exterminador do Futuro 2", o novo material foi desenvolvido por pesquisadores do Centro de Tecnologias Eletroquímicas de San Sebastian. Segundo artigo publicado na revista Materiais Horizons, da Real Sociedade Britânica de Química, o polímero pode aumentar a integridade e a vida útil de peças de plásticos em produtos comuns, como componentes elétricos, carros e casas.

Quando uma amostra foi cortada ao meio e as duas metades foram comprimidas durante duas horas, o polímero alcançou uma impressionante porcentagem de regeneração de 97%, além de não se quebar quando foi esticado manualmente.

Usando um princípio simples e barato, os pesquisadores criaram os chamados elastômeros termorrígidos autorregeneradores a partir de materiais já utilizados em muitos polímeros comuns.

"Como os poliuretanos com composição química e propriedades mecânicas semelhantes já são utilizados em uma vasta gama de produtos comerciais, esse sistema é muito interessante para uma implementação fácil e rápida em aplicações industriais", explicaram os pesquisadores.

Como o material é extremamente mole, os pesquisadores agora estão desenvolvendo uma versão mais dura para aplicações industriais.

Veja abaixo o vídeo em que o polímero é cortado e depois reconectado:


Fonte: descubraoverde.discoverybrasil. uol.com


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Esperança para a Síndrome de Down?

O experimento foi realizado em cultura de células-tronco, informa a revista "Nature". Tal método pode ajudar pesquisa de formas de tratamento para sintomas.

A pesquisa foi publicada na revista Nature, no dia 17 de julho. Cientistas afirmam ter encontrado uma maneira de "silenciar" o cromossomo que provoca a Síndrome de Down.

Jeanne Lawrence e seus colegas da Escola Médica da Universidade de Massachusetts inseriram no cromossomo extra das células a cópia de um gene conhecido co XIST, normalmente responsável por "silenciar" (ou desligar) uma cópia do cromossomo X nas mulheres. O efeito foi o mesmo: o XIST desativou os genes do cromossomo 21 extra, fazendo com que as células funcionassem geneticamente como normais.

O procedimento foi feito numa  cultura de células-tronco de pluripotência induzida (iPS), derivadas de um paciente com Síndrome de Down. O experimento foi in vitro, e não em pessoa e não há perspectiva de que ela possa produzir uma "cura" para a síndrome.

O XIST "encobriu" o terceiro exemplar do cromossomo 21, cuja existência origina a Síndrome de Down, fazendo com que seus genes deixassem de atuar.
Cariótipo de uma mulher normal.(Observe:  dois cromossomos 21)

Ao comparar células com e sem o cromossomo "silenciado", os autores da pesquisa observaram que o XIST ajudou a corrigir padrões incomuns de crescimento e diferenciação observados nas células que têm Down.

Cariótipo de uma mulher com Síndrome de Down.(Observe; três cromossomos 21)

Este método pode ajudar a definir as mudanças moleculares envolvidas na síndrome. A pesquisa se baseou em um fenômeno que ocorre naturalmente: durante o desenvolvimento do bebê, O XIST "desliga um dos dois cromossomos X presentes em embriões femininos, garantindo que as meninas não tenham uma "dose dupla" da ação desses cromossomos.

A contribuição mais certa e imediata da técnica, segundo os especialistas, será como ferramenta de pesquisa, para o entendimento dos mecanismos genéticos e biológicos, por trás da síndrome de Down e outra alterações cromossômicas (como a trissomia dos cromossomos 13 e 18, que são letais nos primeiros anos de vida). Algo que, por sua vez, poderá servir par ao desenvolvimento de novas drogas e terapias.

"Os efeitos da trissomia do cromossomo 21 na síndrome de Down já ocorre desde o início do desenvolvimento embrionário; não há como reverter isso", afirma Maria Isabel Melaragno , da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo ela, porém, é factível pensar em terapias capazes de aliviar alguns dos efeitos adversos da síndrome, como doenças hematológicas e neurológicas, que com frequência afeta os pacientes.


domingo, 21 de abril de 2013

Massa magnética - super interessante.


A massa de modelar magnética funciona como uma massa de modelar comum. A diferença é que ela tem milhares de minúsculos imãs que se alinham e se movimentam na direção de um campo magnético, quando este está presente. O movimento é lento e varia conforme o volume e o peso do material em questão. A massa encobre os objetos por completo, ocupando o máximo possível de suas superfícies magnéticas.

Como qualquer outra massa, pode ser esticada, moldada e rasgada. No entanto, quando está na presença de um campo magnético ela apresenta propriedades interessantes.

A equipe da produtora de efeitos visuais Shanks FX, publicou um vídeo mostrando um pouco do processo de criação do filme experimental “Sci-Fly”, no qual utiliza massa de modelar magnética para produzir incríveis imagens em movimento.

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