"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre".(Paulo Freire)

terça-feira, 26 de maio de 2015

OS MÚSCULOS

De forma simples, os músculos estriados permitem os movimentos involuntários. O músculo cardíaco atua no controle dos batimentos cardíacos, enquanto que o músculo liso age, por exemplo, na digestão. O movimento destes músculos (cardíaco e liso) é dirigido pela parte autônoma do sistema nervoso, que são os nervos que controlam os órgãos que não dependem da nossa vontade. Os músculos esqueléticos recebem instrução diretamente dos nervos que os enervam.


Os músculos que movem o esqueleto humano variam muito de tamanho e forma e se estendem a todas as parte do nosso corpo. Existem mais de 600 músculos esqueléticos que compõem cerca de 40% da nossa massa. Vasos sanguíneos e nervos chegam em todos os músculos, ajudando a controlar e regular a sua função.

Os músculos esqueléticos estão ligados ao esqueleto, nos ossos ou no tecido conjuntivo, como nos ligamentos. Os músculos são sempre ligados em dois ou mais lugares. Quando o músculo se contrai, os pontos de fixação são puxados; quando relaxa, os pontos se separam.

Músculos esqueléticos contraem e relaxam para mover ossos. Quando o cotovelo flexiona,  os músculos presos ao úmero puxam o rádio e a ulna em direção ao braço. (Veja vídeo abaixo). Os músculos se contraem quando as mensagens viajam pelos nervos até eles, e desencadeiam reações químicas. Estas reações alteram as estruturas internas das células musculares, num processo que encurta o músculo. As fibras musculares relaxam quando o sinal do sistema nervoso não está mais presente, revertendo o encurtamento.

Os músculos lisos das paredes de muitos órgãos do corpo ajudam a mover esses órgão facilitando as suas funções. O tubo digestório (esôfago, estômago e intestinos) possui o tecido muscular liso que se contrai e relaxa, independente de nossa vontade, para mover nutrientes através do processo da digestão. A bexiga urinária também possui músculo liso que se contrai e relaxa para receber e liberar urina. Bastimentos cardíacos são o resultado da contração e relaxamento do tecido cardíaco, que é diferente tanto do esquelético como do liso. Musculatura lisa das paredes das artérias ajuda a mover o sangue através do corpo.

Como os músculos esqueléticos se movem? Sinais nervosos são enviados a partir do córtex cerebral através de nervos associados com os músculos esqueléticos específicos. A maioria dos sinais viaja através dos nervos espinhais que se conectam com os nervos que enervam os músculos esqueléticos por todo o corpo. Quer flexionar uma articulação do cotovelo? Seu córtex envia um sinal através do seu nervo espinhal para os nervos que enervam os músculos ao redor da articulação do cotovelo. Quando esse sinal chega ao tecido muscular, reorganiza sua células, causando uma contração que dobra o cotovelo.



Alguns movimentos musculares:

As ações musculares são, muitas vezes, combinadas, com flexão e extensão ou abdução e adução ou pronação e supinação.

Flexão e extensão: são geralmente movimentos para frente e para trás do corpo. Flexão diminui o ângulo entre os ossos enquanto a extensão aumenta o ângulo. O tríceps braquial é um dos músculos que estendem o cotovelo; o bíceps braquial, flexiona (Veja esses músculos na figura acima).


Funcionamento do tríceps



Funcionamento do bíceps

Abdução e adução: movimentos que se movem lateralmente ao corpo. Abdução é o afastamento e adução é a aproximação do corpo


Movimento de abdução e adução

Pronação e supinação: movimentos de rotação. Pronação rotação do antebraço virando a palma da mão para baixo. Supinação rotação virando a palma da mão para cima.

Movimento de pronação e supinação


Contração muscular

              https://www.youtube.com/

terça-feira, 12 de maio de 2015

A ENERGIA NO MUNDO

Energia - por quê  é tão importante, onde é que vamos obtê-la e quando é que vamos usar?

Se você quiser fazer alguma coisa no mundo, você precisa gastar energia. Mover um carro, ligar um computador ou criar algo  em uma fábrica todas estas coisas requerem energia. Então, o que é energia,  e como é que ela molda o nosso mundo?

Os físicos definem energia como a capacidade de realizar trabalho. Essa é uma definição muito abstrata, porque o conceito de energia aplica-se a tantas situações e diferentes materiais. Escolha qualquer tarefa, e você poderá calcular a quantidade de energia em joules (J)* que é necessária para para  concluí-lo, ou o poder (Potência=energia por segundo) que um processo consome em Watts** (W= J/s). Acontece que cada aspecto de nossas vidas tem um preço de energia que  temos que pagar.

Os seres humanos usam energia o tempo todo. Apenas sentado aí, seu corpo precisa de cerca de 100 W de potência. Energia muscular para o seu coração e energia para as reações bioquímicas em seus órgãos. Naturalmente as pessoas fazem mais do que simplesmente sentar-se. Subindo as escadas ou levantando caixas, podemos produzir em torno de 100 W de potência útil por hora. No entanto, para fazer isso, nossos músculos irão consumir de 300 a 400 W - três a quatro vezes a energia que produzem. Uma família européia de 3 ou 4 pessoas consome continuamente, uma média de 400 W, usando aquecedores, no preparo de alimentos, nos dispositivos elétricos e assim por diante. Com essa energia poderia levar doze pessoas em escadas rolantes (quatro de cada vez  em três turnos de oito horas).

Felizmente, não  temos que recorrer ao trabalho escravo para gerar energia. Em vez disso, aproximadamente 81% das nossas necessidades energéticas são satisfeitas pela energia química,  contida em combustíveis fósseis: petróleo, gás e carvão. É basicamente a energia solar, absorvida pelo crescimento de plantas há milhões de anos. Após a morte das plantas e seu soterramento sob novas camadas de terra, o calor e a pressão subterrânea transformaram as células em moléculas ricas em energia.

Carvão, petróleo e gás são usados em quantidades aproximadamente iguais para  gerar necessidades de energia no mundo, mas o petróleo é, talvez,  o mais usado: todos os tipos de transportes são  totalmente dependentes dos combustíveis produzidos a partir dele. Um barril de petróleo de 159 litros, vai produzir em torno de 6.100 milhões de joules, de energia. Não é apenas uma grande quantidade de energia, mas também, é  incrivelmente barato. Mesmo que o preço de um barril oscile entre R$ 100,00 e R$ 500,00, um ser humano teria de realizar trabalhos forçados por 22.000 horas para liberar a quantidade de energia contida em um único  barril. Isso é 11 anos andando em uma esteira todos os dias úteis de nove a cinco horas.

Matriz Energética Mundial 2007
Obs. - Em "Outros" estão incluídas as fontes renováveis (madeira, restos agrícolas, eólica, solar, etc

Você pode melhorar seu padrão de vida se tiver energia para gastar. Luzes elétricas permitem dias de trabalho mais longos, o diesel para máquinas pesadas na construção de estradas, de edifícios ou auxiliando na agricultura. Com bastante energia, fábricas podem produzir bens de consumo, e caminhões podem transportá-los. Energia  torna a vida mais fácil.



Matriz energética do Brasil em 2011
Precisamos de energia para gerir o nosso abastecimento de água, mas também, permite a irrigação e a produção de fertilizantes químicos, que ajudam a alimentar a população. Usamos a energia para aquecer e arrefecer as nossas casas e para facilitar o transporte. Energia mantém fábricas e cidades em funcionamento, fornecendo empregos para milhões de pessoas. Onde a energia se torna escassa, todas estas coisas tornam-se caras. O inverso também é verdadeiro: um país que pode oferecer mais energia para sua população, pode melhorar a sua qualidade de vida. Claro, a energia não é uma cura milagrosa para os problemas na África, por exemplo, mas sem energia pode dificultar, ainda mais, a vida dessa pessoas.


O mundo exige mais energia. Em curto prazo, isso significa mais uso de combustíveis fósseis. Usinas de carvão, poluentes, anteriormente impopulares, são agora construídas uma em cada semana na China. A demanda por petróleo deve aumentar em 47% até 2030, e as empresas procuram  petróleo e gás natural em ambientes mais adversos, tais como o alto mar (veja o pré-sal no Brasil) ou no ártico.

Consumo médio de energia elétrica por residência no Brasil

Um dia, as reservas fósseis vão acabar. As minas de carvão podem durar cerca de mais 200 anos, no ritmo atual de uso. A produção de petróleo, já atingiu seu pico: O IEA tem receio de que os campos de petróleo existentes estão produzindo cada vez menos, e também, alguns novos campos estão sendo descobertos para evitar a diminuição lenta na produção. Nós vamos precisar de formas sustentáveis de energia, se quisermos evitar conflitos diante da diminuição das reservas.  Além disso, o uso de combustíveis fósseis provoca drásticas mudanças climáticas através do efeito estufa, o que é muito preocupante, por isso, precisamos de fontes de energia sustentáveis.

Felizmente, o trabalho já está em andamento para mudar a nossa forma de obter energia. A energia solar, eólica e energia hidroelétrica, e até mesmo o calor do núcleo da Terra estão, lentamente substituindo os combustíveis fósseis. Fontes de energia promissoras, como a fusão nuclear, estão sendo pesquisadas por cientistas

Veja nos 3 vídeos abaixo como é produzida a  a energia elétrica a partir da eólica, fotovoltaica e nuclear:




Energia eólica em elétrica


Energia solar voltaica em elétrica

Energia nuclear em elétrica


* Joule é a unidade tradicional usada para  medir energia mecânica (trabalho), também é utilizada para medir  energia térmica (calor).
** Watt é a unidade de potência do Sistema Internacional de Unidade (SI). É equivalente a um joule por segundo (1J/s).

Fontes: www.scienceonschool.org
           www.osetoreletrico.com.br

quarta-feira, 6 de maio de 2015

POR QUE É IMPORTANTE A BIODIVERSIDADE?

A biodiversidade que vemos hoje é o resultado de bilhões de anos de evolução, moldada por processos naturais e, cada vez mais, pela influência dos seres humanos.

Em 18 de abril de 2010, a população humana foi estimada em cerca de 6,8 bilhões e, estava previsto alcançar 9 bilhões em 2050, de acordo com especialistas da ONU. 

Floresta Amazônica
Nossas demandas sobre os recursos naturais do mundo crescem ainda mais rápido do que isso: enquanto a população mais do que duplicou desde 1950, a economia global quintuplicou, com a maior parte deste crescimento econômico ocorrendo, relativamente, em poucos países industrializados.

Para muitos, a natureza parece distante das suas vidas diárias - alimentos estão associados com supermercados, ao invés de com a sua fonte natural. No entanto, os recursos biológicos são a base da nossa existência: eles suportam diversas indústrias  como agricultura, cosméticos, produtos farmacêuticos, papel, celulose, horticultura, construção, tratamento de resíduos e etc.

Ecossistema marinho
A capacidade dos ecossistemas para lidar com desastres naturais, bem como com as pressões causadas por seres humanos, tais como a poluição e as alterações climáticas, está enfraquecida. A comida é um destes produtos, e sua oferta está enfrentando uma grave crise: há milhares de anos, estamos assistindo ao desenvolvimento de uma vasta gama de plantas e animais domesticados. No entanto, a agricultura comercial moderna concentra-se em relativamente poucas variedades de culturas, e cerca de 30% das raças das principais espécies de animais de criação estão , atualmente, em alto risco de extinção. Por exemplo, é surpreendente que 90% do gado nos países industrializados vêm de apenas seis variedades bem definidas. A manutenção da diversidade genética dos animais seria essencial para permitir às gerações futuras selecionar ações ou desenvolver novas raças para lidar com questões emergentes, como as alterações climáticas, doenças e mudanças de fatores sócio-econômicos.
Mico-leão-dourado resiste à extinção, mas
ainda é uma espécie ameaçada.

Embora a perda de espécies sempre ocorresse naturalmente, a atividade humana acelerou drasticamente esta perda: estamos criando a maior crise de extinção desde o desastre natural que dizimou os dinossauros há 65 milhões de anos. Estas extinções são irreversíveis e dada a nossa dependência das culturas de alimentos, medicamentos e outros recursos biológicos, representam uma ameaça a nossa sobrevivência.



1- Caribe: Concentra diversos ecossistemas, como florestas tropicais e regiões semi áridas.
Extensão original
229.549 km2
Extensão atual
22.955 km2 (10% da extensão original)
Espécies endêmicas ameaçadas
209
Principal ameaça
Desmatamento para a agricultura e inserção de espécies estrangeiras.

2- Mata Atlântica: Floresta tropical que cobre grande parte da costa brasileira, atinge, também, o Uruguai, Paraguai e Argentina.
Extensão original
1.233.875 km2
Extensão atual
99.944 km2 (8,1% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
90
Principal ameaça
Ocupação humana

3- Bacia do Mediterrâneo: Originalmente apresentava uma flora quatro vezes maior do que todo o continente europeu.
Extensão original
2.085.292 km2
Extensão atual
98.009 km2 (4,7% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
34
Principal ameaça
Ocupação humana

4- Chifre da África: Região Arida, é habitada na maioria das espécies de antílopes do mundo
Extensão original
665.363 km2
Extensão atual
82.968 km2 (5% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
18
Principal ameaça
Desmatamento para pastagens e extração mineral.

5- Florestas da costa leste africana: Concentração de floresta secas e úmidas que abrigam uma grande variedade de primatas.
Extensão original
291.250 km2
Extensão atual
29.125 km2 (10% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
12
Principal ameaça
Desmatamento para a agricultura

6-Madagascar: Ilha africana com grande diversidade de ecossistemas como florestas tropicais e secas e um deserto.
Extensão original
600.461 km2
Extensão atual
60.046 km2 (10% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
169
Principal ameaça
Erosão gerada pelo desmatamento

7- Montanhas do sudoeste chinês: Habitat original de uma das mais ricas faunas de clima temperado, região tem altas altitudes que podem chegar a 7588 m.
Extensão original
262.446 km2
Extensão atual
20.996 km2 (8% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
8
Principal ameaça
Caça, extração de madeiras e queimadas para formação de pastos.

8- Indochina: Coberta, principalmente, pelas florestas tropicais do sudeste asiático. Apesar da devastação nos últimos 12 anos, foram descobertas novas espécies de mamíferos.
Extensão original
2.373.057 km2
Extensão atual
118.653 km2 (5% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
78
Principal ameaça
Desmatamento para a agricultura e  extração de madeira.



9- Filipinas: As mais de 7 mil ilhas que compõem o arquipélago eram cobertas originalmente por extensas florestas tropicais.
Extensão original
292.179 km2
Extensão atual
20.803 km2  (7% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
151
Principal ameaça
Extração de madeiras

10- Sendland: Região que cobre a Indonésia, a Malásia e outra ilhas do arquipélago do sudeste asiático, é dominada por florestas tropicais.
Extensão original
1.500163 km2
Extensão atual
100.571 km2 (6,7% da cobertura original)
Espécies endêmicas ameaçadas
162
Principal ameaça
Extração de madeira.

Fontes: www.scienceonschool.org
           planetasustentavel.abril.com.br

sábado, 2 de maio de 2015

NASA CONCLUIU MISSÃO MESSENGER

A missão para explorar o planeta Mercúrio pela nave Messenger, da NASA, terminou no dia 30 de abril, quando acabou seu combustível e a nave se chocou com a superfície do planeta a 3,91 km/s, criando, provavelmente, uma nova cratera em sua superfície.

A destruição da Messenger sobre o pequeno e escaldante planeta mais próximo do Sol, não foi observado porque a sonda atingiu o lado oculto  do planeta, de modo que um telescópio terrestre não seria capaz de capturar o momento do impacto. Telescópios espaciais, também, foram incapazes de visualizar o impacto, devido ao ofuscamento causado pela proximidade do planeta ao Sol.


Em 30 de abril, esta região da superfície de Mercúrio terá uma nova cratera! Viajando a 3,91 km/s a sonda Messenger irá colidir com a superfície de Mercúrio, criando uma cratera estimada em 16 metros de diâmetro.

Messenger foi lançada no dia 03 de agosto de 2004, e começou a orbitar Mercúrio em 17 de março de 2011. Apesar de ter concluído os seus objetivos científicos principais até março de 2012, a missão foi re-programada duas vezes, permitindo captar imagens e informações sobre o planeta em detalhes sem precedentes.



Esta visão colorida de Mercúrio foi produzida usando imagens do mapa da missão. . Estas cores não são o que Mercúrio se pareceria ao olho humano, mas sim as cores devido à química, a mineralogia e as diferenças físicas entre as rochas que compõem a superfície de Mercúrio. Crédito de imagem:NASA

A sonda Messenger é a primeira a orbitar o planeta Mercúrio e, sete instrumentos científicos da sonda e investigação científica por rádio estão desvendando a história e evolução do planeta mais interno do sistema Solar. Em mais de quatro anos da missão, Messenger obteve mais de 250.000 imagens e outros extensos conjuntos de dados. 




Imagens da sonda Messenger que voou por Mercúrio em outubro de 2008 mostraram regiões previamente desconhecidas do palneta que grande crateras com uma suavidade interna. Crédito de imagem: NASA,JHU,APL, CIW.



Imagem obtida em 23 de abril de 2013, mostra crateras com picos centrais. Crédito de imagem: NASA,JHU,APL,CIW.

Entre as muitas realizações da missão  podemos destacar:

- Água no planeta: A face de Mercúrio voltada para o Sol chega a uma temperatura de 427º C. Para os cientistas foi uma grande surpresa descobrir que em seus polos, o planeta tem toneladas de água e gelo .As medições de radares na Terra sugeriam a existência de água no fundo das crateras, mas foram os dados da Messenger que confirmaram sua existência. Em alguma depressões do terreno a temperatura não passa de 190º C negativos e elas estão repletas de gelo.

- Encolhimento: Os cientista sabiam que o planeta, que tem cerca de um terço do tamanho da Terra, estava encolhendo. No entanto, as primeiras medições da missão revelaram que esse processo ocorre com o dobro da velocidade esperada. Atualmente, o planeta tem um diâmetro de 4.879 km - pouco mais que nossa Lua, que tem 3.275 km.

- Passado vulcânico: A missão mostrou alguns indícios de vulcões. Com a aproximação da sonda de Mercúrio em 2011, os astrônomos puderam ver montanhas e depressões que comprovaram a existência de uma intensa atividade vulcânica nos primeiros bilhões de anos após a formação do planeta. Ao que tudo indica, eles não estão ativos desde então.

- Ferro em seu interior: As primeiras informações a respeito do planeta mostraram que ele é extremamente denso. Uma das explicações, confirmada pela missão, é que seu núcleo é desproporcionalmente grande e rico em ferro, em sua formação sólida e líquida. Por volta de 60% da massa do planeta corresponde a esse núcleo. 

- Campo magnético: Como a Terra, Mercúrio tem um campo magnético ao seu redor, provavelmente criado por seu núcleo repleto de ferro. Isso não acontece em planetas como Vênus ou Marte. A sonda Messenger revelou que esse campo não é regular como o terrestre, irradiado a partir do centro do planeta, mas deslocado. O maior campo de força está próximo do polo norte. Os cientistas esperam que os últimos dados enviados pela sonda ajudem a explicar esse fenômeno, ainda incompreendido.

Assista ao vídeo:





Fonte: www.nasa.gov